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Atualizado: 26 de jan. de 2021


Primeiro preciso dizer que a gente perdeu um bebê em maio.

Foi bem no início da gestação, mas o processo foi tão extenso e intenso que acabou ganhando a primeira posição na minha listinha de traumas.

Depois eu conto melhor o que foi que aconteceu.


Mas por causa dessa história, decidi(mos) não contar para muita gente até completar as tais 12 semanas de segurança.


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Depois de curados da Covid, fomos fazer o primeiro ultrassom para ver se o embrião estava com batimentos e estacionado no lugar certinho.

Está tudo perfeito e sou puro alívio depois disso.



Com muita alegria, contamos pra minha família e pra dele e pedimos segredo a todos.


Meus irmãos vieram nos encontrar e abrimos uma (ou duas, ou três...) garrafas de vinho pra comemorar.



Logo dormi, porque nesse momento acumulo o sono da Covid recém curada e do primeiro trimestre de gestação.




Agora preciso dizer que o Bruno, meu marido, é um fotógrafo famosinho e uma verdadeira blogueirinha de Brasília. Tem 30 mil seguidores.


Quando acordei às 6h para fazer uma boquinha (Quando não estou dormindo, estou comendo.), meu whatsapp e meu instagram estavam tomados por mensagens.


Eram dezenas de conhecidos e desconhecidos me dando parabéns, melhores amigas indignadas porque não contei nada, todo tipo de mensagens que eu definitivamente não estava preparada para receber.



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Bruno postou no instagram dele e acordou ainda bêbado com tiro, porrada e bomba.


Mandei ele à merda.


Minha mãe defendeu o genrinho amado. Logo, mandei ela também.


Peguei minha bolsinha, saí de casa e agora só penso em como poderia matá-lo.

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